PlayStation Plus ou Game Pass: veja qual vale mais a pena
Quem gosta de videogame sabe que o jeito de jogar mudou muito nos últimos anos. Antes, a gente tinha que comprar cada jogo separadamente, muitas vezes esperando alguma promoção ou investimento pesado naquele grande lançamento. Agora, existe uma possibilidade diferente: acessar uma biblioteca enorme de jogos pagando um valor mensal, igual a um streaming de filmes ou séries.
Esse novo modelo chegou com tudo graças à popularidade dos serviços de assinatura. Eles mudaram o jeito como a maioria das pessoas pensa em qual jogo vai jogar — um alívio para quem não tem como investir toda hora em lançamentos caros. Fica mais fácil testar novidades, voltar àqueles clássicos de infância ou até descobrir uma surpresa escondida atrás de algum título que normalmente você nunca compraria.
Com tanta opção, é normal a gente ficar na dúvida: será que vale mais a pena o serviço de uma empresa ou da outra? Cada um promete vantagens exclusivas, e tem gente que passa um tempo considerável pesquisando antes de decidir. Na real, escolher vai muito além do preço, já que cada plataforma tem muitos detalhes que podem fazer diferença na vida real — tipo funcionalidades extras, compatibilidade de dispositivos e até benefícios regionais para quem mora no Brasil.
Aqui eu separei algumas informações importantes para ajudar nessa escolha. Gosto de analisar de um jeito prático porque, no fim das contas, cada gamer tem seu estilo e sua rotina. O objetivo é clarear esses pontos e facilitar a decisão, sem enrolação.
O cenário dos serviços de assinatura
Pensar que “assinar” um jogo foi uma ideia um tanto quanto esquisita no começo, mas rapidinho conquistou espaço. Hoje, muita gente escolhe entre serviços que entregam centenas de títulos por um preço fixo. Sai muito mais barato do que comprar jogo por jogo.
Quando a Microsoft lançou o Game Pass lá em 2017, foi um divisor de águas. Do dia para a noite, dava para jogar lançamentos ou revisitar clássicos num clique, sem precisar desembolsar mais uma vez por cada título. Não demorou para as outras gigantes do setor correrem atrás — afinal, ninguém quer perder jogador para a concorrência.
O que diferencia os serviços vai além do catálogo. Cada um tem um “modo de pensar” diferente: há plataformas que investem pesado nos lançamentos do dia (aquele famoso day-one), enquanto outras focam em trazer uma curadoria de clássicos, promoções e experiências especiais para manter o público fiel. Benefícios extras, como descontos em compras e conteúdos exclusivos, também entram na equação.
Para quem gosta de dados, pesquisas mostram que a maioria dos gamers daqui prefere assinar em vez de comprar. Dá para entender: mais flexibilidade, menos peso no orçamento mensal. Só que, na hora de escolher, cabe analisar o que cada serviço entrega e o que combina melhor com a sua rotina de jogo.
Histórico e transformação dos serviços de games
Nessa disputa, as rivalidades são antigas. Por muito tempo, o foco era dar acesso ao multiplayer e liberar alguns jogos grátis todo mês — quem jogou nos anos 2010 talvez lembre de ficar esperando as listas oficiais saírem. Mas tudo mudou mesmo quando surgiu a possibilidade de acessar centenas de títulos de uma vez só.
A Microsoft saiu na frente com o Game Pass. Com isso, quem assinava já ganhava uma variedade enorme, enquanto a principal concorrente, a PlayStation, ainda mantinha aquele ritmo de liberar dois ou três jogos para download todo mês. Com o público pedindo mais flexibilidade, a Sony teve que repensar e acabou mudando bastante sua linha de assinatura em 2022.
Depois dessas mudanças, o cenário virou outro. O que antes era só um complemento — algo que a pessoa podia assinar ou não —, hoje faz parte central da experiência nos consoles. O interessante é como cada empresa criou suas próprias regras e benefícios para tentar entregar mais valor para os assinantes.
Planos e características do PlayStation Plus
Quando a ideia é assinar o PlayStation Plus, não faltam opções. O serviço tem três planos, cada um pensado para um tipo diferente de jogador. Lembro que, no início, só existia o básico mesmo: pagar para jogar online e receber alguns jogos gratuitos. Agora, quem gosta de variedade ou tem aquela queda pelos clássicos encontra planos mais completos.
– Essential: R$34,90 no mês – multiplayer online e três jogos mensais. Geralmente mistura um blockbuster, um indie legal e alguma surpresa inesperada.
– Extra: R$52,90 ao mês – acesso a um catálogo com mais de 400 jogos para PS4 e PS5. Muita coisa de peso, incluindo títulos exclusivos.
– Deluxe: R$59,90 por mês – além de tudo do Extra, inclui os jogos antigos (um prato cheio para quem sente saudade dos gráficos retrô) e a possibilidade de testar novidades premium por algumas horas antes de comprar.
O legal dessa estrutura é permitir que cada pessoa escolha algo que realmente faz sentido pelo que costuma jogar. Tem gente que só entra para jogar o FIFA online, outros querem aproveitar aquele RPG que estreou há pouco tempo e já entrou no catálogo.
Para quem sente falta dos clássicos, o Deluxe dá conta do recado. Já quem só quer jogar online e receber uns joguinhos de vez em quando, o Essential resolve — sem pesar tanto no bolso.
Modelos de assinatura do Xbox Game Pass
A Microsoft também montou um esquema flexível para os assinantes. São basicamente duas linhas: uma voltada para quem joga só em uma plataforma e outra para quem quer explorar tudo ao mesmo tempo.
No plano mais simples, você paga R$29,90 por mês e escolhe se prefere jogar no console ou no PC. Os catálogos são diferentes, adaptados às características de cada plataforma — jogos de estratégia, mods e algumas exclusividades ficam no PC, enquanto o Xbox recebe títulos otimizados e muitas novidades.
Agora, quem curte experimentar coisas diferentes pode investir no Ultimate por R$44,90. Esse é tipo um “tudo incluso”: acesso aos jogos do console, PC e ainda streaming pelo xCloud (que roda até no celular ou na TV). Dá para jogar sem precisar comprar um console novo e, dependendo do aparelho, o desempenho é surpreendente. Sem contar a parceria com o EA Play, que amplia ainda mais o leque para quem curte jogos de esporte e franquias populares.
Outro ponto positivo para o Ultimate é a inclusão do Xbox Live Gold, economizando dinheiro para quem gosta de partidas online. No fim das contas, o Ultimate une tudo que a Microsoft oferece num pacote só, o que costuma agradar quem quer aproveitar ao máximo todas as possibilidades.
Comparando preços e modalidades
Muita gente, antes de tudo, olha o preço. Isso é super compreensível, principalmente no Brasil. As assinaturas variam de R$29,90 a quase R$60 por mês, então vale ficar atento para não gastar à toa.
O plano mais barato do Xbox sai por 15% menos que o concorrente “azul”. Já a versão completa da Microsoft (Ultimate) custa R$44,90, que ainda fica 25% abaixo do plano intermediário do PlayStation. Só aí já dá pra sentir que a diferença no bolso pode ser significativa.
Quem pensa em pegar os jogos exclusivos e gosta de novidades da Sony, acaba investindo mais no PlayStation Plus Extra por R$52,90 ao mês. Só que, se fizer as contas e topar pagar o valor anual, consegue economizar até metade — uma estratégia boa para quem já sabe que vai usar bastante. O Xbox, por outro lado, não tem desconto expressivo para assinatura longa.
No fim, cada serviço aposta em um trunfo: a PlayStation foca nos exclusivos e promoções para quem renova por mais tempo. A Microsoft investe na flexibilidade e na quantidade de jogos de diferentes estilos e plataformas. Para quem joga só de vez em quando, pode valer apostar no modelo de entrada. Para os mais dedicados, investir no plano completo pode render mais diversão sem pagar individualmente por tudo.
Catálogo de jogos e principais diferenciais
Quando a gente fala de catálogo, o assunto realmente fica interessante. O PlayStation Plus Extra costuma surpreender com jogos de qualidade alta, incluindo franquias premiadas que muita gente sonhava experimentar. Pensa em nomes famosos como Ghost of Tsushima, Horizon Forbidden West, Spider-Man ou Yakuza — todos disponíveis para quem assina.
O Game Pass, por outro lado, constrói seu diferencial na variedade. Você encontra clássicos, shooters, simuladores, survival horror, corridas… e o mais importante: muitos lançamentos entram já no primeiro dia. Para quem não tem paciência de esperar e adora sentir o gostinho do jogo novo antes de todo mundo, isso pesa.
A escolha entre um serviço ou outro pode depender do perfil. Tem quem prefira jogões de narrativa trabalhada, outros querem acessar novidades e experimentar algo diferente toda semana. Eu, por exemplo, já me peguei jogando um indie desconhecido do Game Pass só para descobrir depois que é uma pérola escondida.
No fim, os dois modelos garantem horas e horas de entretenimento de qualidade. Ambos têm pontos fortes, e a melhor assinatura depende mesmo do jeito que você usa o controle.
Fonte: noticiasatual.com


