Comprar moto usada com farol de led compensa

Comprar moto usada com farol de led compensa

Comprar uma moto usada sempre exige aquele olhar atento aos detalhes, né? Muita gente já percebeu como o farol, além de iluminar o caminho, pode fazer toda a diferença na experiência. Agora com os modelos equipados com LED ficando cada vez mais populares, fica aquela dúvida: será que vale a pena escolher uma moto seminova que já vem com esse tipo de iluminação?

Alguns anos atrás, esse tipo de coisa parecia distante, só nas motos mais caras. Hoje em dia, você já encontra até CG Titan saindo de fábrica com LED. Cada vez mais, escolher entre halógena ou LED virou uma questão prática — não só de aparência mesmo. Tem quem se preocupe com quanto tempo o farol dura, como ele impacta na segurança e até se isso aumenta o valor da revenda.

Se você está no time dos que procuram moto usada, acompanhar essas mudanças tecnológicas é importante. O farol de LED não é só um charme a mais, ele realmente traz diferenças para o uso diário, especialmente naquelas viagens à noite ou nos dias de chuva que aparecem sem avisar.

Neste texto, vou explicar os prós e os desafios dessa novidade. Também vou trazer exemplos do dia a dia e orientações que podem facilitar sua escolha, sem enrolação nem papo complicado.

Por que a iluminação da moto importa mesmo

Hoje em dia, farol deixou de ser só aquele item obrigatório e virou peça fundamental para evitar acidentes. Um sistema de iluminação eficiente pode diminuir em até 40% o risco de batidas à noite, segundo pesquisas que circulam por aí. Não é exagero: mesmo numa rua bem movimentada, ser visto meio segundo antes pode evitar um baita transtorno.

Por um bom tempo, as motos usaram as lâmpadas amarelinhas tradicionais. Agora, com a chegada do LED, rolam algumas vantagens claras. A luz branca ilumina mais, gasta menos energia — cerca de 75% a menos, acredita? — e não sofre tanto com o balanço das estradas esburacadas. Quem mora em cidade grande ou pega muito trânsito já percebeu como é importante ser notado pelos carros do lado.

E para quem resolve pegar estrada, a diferença aparece também: faróis de LED deixam obstáculos visíveis até uns 100 metros de distância. Já passou por aquelas noites de neblina na serra? Os LEDs suportam melhor as condições úmidas sem ficar opacos ou falhando. Não é à toa que, entre as motos mais novas e mais completas, a maioria já vem com essa tecnologia.

Vantagens do farol de LED nas motos usadas

Pensando na rotina, o LED não é só estética. Vamos a alguns benefícios bem práticos: primeiro, a economia de energia é real. Motos com farol LED cobram menos da bateria, o que ajuda bastante quem roda com modelos mais antigos ou que já estão com o sistema elétrico um pouco cansado.

Outro ponto é a durabilidade. Enquanto a lâmpada tradicional dura cerca de mil horas (menos de dois anos, para quem usa todo dia), o LED pode chegar a incríveis cinquenta mil horas. Dá para esquecer aquela troca frequente, economizando tempo e dinheiro na oficina.

A luz do LED também costuma ser mais eficiente — ela acende no máximo na mesma hora, o que faz diferença em situações de emergência, tipo quando você precisa frear rápido à noite. Em estrada ruim ou com vibração constante, os LEDs aguentam firme, sem queimar fácil.

Sem falar no visual, que já dá um toque moderno até nas motos mais simples. E na hora de vender, um farol de LED bem conservado pode até dar uma valorizada no preço, principalmente se o modelo for dos mais atuais.

Desvantagens e o que pode complicar

Nem só de vantagens vive o LED, claro. Tem coisa que merece atenção. Primeiro, a luz mais fria e azulada pode ser cansativa nos trajetos muito longos à noite. Muita gente reclama de fadiga visual por causa dessa diferença para o tom amarelado das antigas halógenas.

Outro cuidado: se o farol estiver mal regulado ou se for de qualidade ruim, ele pode acabar atrapalhando quem vem na direção contrária. Não é raro ouvir motorista falando que ficou ofuscado por LED mal posicionado. Segundo algumas pesquisas, um terço das pessoas já passou por isso.

Para quem pensa em adaptar a moto antiga, outro porém: nem sempre a parte elétrica está pronta para receber LED. Às vezes é obrigação usar adaptador, alterar cabos ou até trocar a fiação toda. Isso pode custar caro e nem sempre o resultado é o esperado.

Em dias de neblina forte ou chuva que não para, a luz branca do LED pode refletir demais na água, dificultando a visão. E se rolar um problema elétrico, o conserto nem sempre é coisa simples: tem muito circuito eletrônico, e nem toda oficina mexe. Também repare que a garantia para peças paralelas costuma ser mais curta.

Na ponta do lápis: vale a pena investir?

Se você gosta de fazer contas, dá para considerar algumas coisas. O valor inicial da moto, claro, mas também os gastos ao longo do tempo e quanto ela vai valer mais para frente. Motos com LED podem economizar mais de trezentos reais por ano só com manutenção, justamente porque quase não precisa trocar a lâmpada.

Para quem trabalha com entrega ou roda muitos quilômetros todo dia, LED faz bastante sentido. Nessas situações, qualquer ajuda na segurança já compensa. Para quem usa só nos finais de semana ou pouco, talvez uma moto com LED não seja prioridade, mas dificilmente vai ser dor de cabeça.

A vida útil do LED chega a ser cinco vezes maior que a das halógenas. O consumo do sistema elétrico cai pela metade e, em alguns casos, você pode até conseguir um preço até 12% melhor na revenda pelo conjunto moderno.

Se um modelo fabricado depois de 2018 já veio com LED de fábrica, melhor ainda: a fiação costuma estar pronta para isso. Em motos mais antigas, atenção — pode ser preciso olhar regulagem, potência da bateria e até da alternador. Nunca esqueça de testar o farol antes: o ideal é ligar em um lugar escuro e ver se o feixe forma aquele padrão certinho, sem dispersar luz à toa.

Leis e regras sobre LED nas motos

Aqui no Brasil existe toda uma regra para mudança nos faróis das motos. O CONTRAN, que faz as normas do trânsito, não permite trocar farol halógeno por LED se a moto não veio assim de fábrica. Se fizer aquela troca ou adaptação sem autorização, pode ter multa de quase duzentos reais e até tomar pontos na CNH.

Motos que já vieram com farol LED de fábrica têm essa informação registrada no documento, então não rola confusão na blitz. Mas se comprou uma usada e o proprietário anterior colocou LED por conta própria, vale conferir direitinho: peça nota fiscal das peças, confira o manual do dono e veja se há o selo de homologação certinho.

Trocar iluminação por conta própria pode dar dor de cabeça no seguro e até na vistoria. Em caso de acidente, já teve seguradora recusando cobertura por conta dessas alterações não autorizadas. O recomendado pelas regras é só trocar lâmpada por outra de potência igual e no mesmo padrão do original, sem inventar moda.

Dicas finais e pequenos cuidados do dia a dia

Na hora de escolher entre LED e as lâmpadas tradicionais, o segredo é sempre pesar segurança e custo. Quem vive na cidade normalmente prefere opções de baixo cuidado e longa vida útil, já quem pega estrada vai querer um farol que ilumina mais longe.

Na negociação de uma moto usada, pode ser que o LED valorize o preço em modelos mais recentes, então fique de olho. Verifique o padrão de luz à noite e veja se não aparecem manchas verdes ou oscilações, sinais de desgaste precoce.

Para manter tudo funcionando direitinho, limpe os faróis de LED a cada quinze dias, sem produtos químicos fortes, para não danificar o material. Não esqueça de dar aquela olhada nas conexões para evitar pontos de ferrugem, pois elas reduzem a eficiência da iluminação.

Quase todas as motos novas devem vir com farol LED a partir dos próximos anos, então essa tecnologia veio para ficar. Se puder escolher uma que já saiu de fábrica com LED e tem a documentação em dia, provavelmente vai rodar tranquilo, sem dor de cabeça ou risco de multa.

Fonte: https://motospace.com.br/

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